quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Primeira semana acadêmica de aquicultura - IFPR Paranaguá





Evento: Primeira Semana Acadêmica do Curso de Aquicultura do IFPR Paranaguá.

Data: 22 a 26 de novembro de 2010

Local: Auditório do Campus do IFPR Paranaguaá, localizado na Rua Antônio Carlos Rodrigues, 453 - Bairro Porto Seguro - Paranaguá - PR.

Horário: 13:30 às 18:00 (Apenas serão certificados os participantes com presença mínima de 75%)

Vagas: 150

Inscrições: As inscrições serão gratuitas e podem ser realizadas através de envio do nome completo, rg, cpf, endereço, telefone e e-mail de contato para aquicultura.paranagua@ifpr.edu.br
ATENÇÃO: após as inscrições serão realizadas por ordem de chegada dos e-mails, após o preenchimento das 150 vagas será criada uma lista de espera.

Programação prévia (A programação está sujeita a alterações a qualquer momento pela Organização do Evento):

Horário

22/11

23/11

24/11

25/11

26/11

13:30 – 15:30

Repovoamento de corpos d’água no litoral paranaense: Robalo


Sistemas Ecológicos de Cultivo de Organismos aquáticos

(Msc. Bruno Ricardo Scopel – Eng. Aquicultura – Ecomarine)

Biologia e Manejo de Tubarões em Cativeiro

(Msc. Silvia Napoleão – Médica Veterinária – UNESP)

Dinâmicas de Desenvolvimento da Piscicultura e Políticas Públicas no Vale do Ribeira/SP e Alto Vale do Itajaí/SC – Brasil

(Dr. Newton José da Silva Rodrigues, extensionista CATI/SP)

Cultivo de Peixes Marinhos

(Msc. Thiago Augusto Soligo, engenheiro de aqüicultura, Bahamas Institute)

15:30 – 16:30

Coffee break

Coffee break

Coffee break

Coffee break

Coffee break

16:00 – 18:00

Repovoamento de Corpos d’água no Litoral Paranaense: Camarão e caranguejo

Tilápia Orgânica

(Msc. Anderson Coldebella – Engenheiro de Pesca – IFPR Foz do Iguaçu)

Reprodução e Engorda do polvo comum

(Msc. Frederico Santos da Costa – Engenheiro de aqüicultura Ecomarine)

Biofixação de Carbono através de microalgas

(Msc. Fabio Neves – Engenheiro aqüicultura – UFSC)

Mesa redonda – projetos envolvendo aqüicultura no Litoral do Paraná


Dúvidas e Informações: aquicultura.paranagua@ifpr.edu.br

Informações e noveidades? Siga @semaaqui no twitter





segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Macroalgas merecem mais pesquisa e podem movimentar indústria lucrativa no país

Algas industriais – Elas são usadas para branquear papel, na composição do envoltório de cápsulas de medicamentos, na fabricação de tintas e de cosméticos e como aditivos na indústria alimentícia, além de alimentos. São ainda fontes de inúmeras substâncias bioativas com aplicações na medicina.

Por essas razões, as algas marinhas mereceriam receber mais atenção no Brasil tanto de cientistas como de investidores. Essa é a opinião de especialistas em macroalgas marinhas que apresentaram o panorama da pesquisa científica nacional sobre esses vegetais durante a 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em Natal.


Yocie Yoneshigue Valentim, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), abriu a mesa-redonda com a história do consumo de algas marinhas no mundo e o papel ecológico dessas plantas na ciclagem de nutrientes no mar, na alimentação da fauna aquática, na proteção contra a erosão do substrato marinho e no fornecimento de abrigo para crustáceos.

“Com mais de 8 mil quilômetros de extensão litorânea, o Brasil guarda no mar um rico patrimônio”, disse Yocie, ressaltando que há muito o que descobrir a respeito das propriedades farmacológicas das macroalgas marinhas.

“As drogas vegetais terrestres são bem conhecidas e em qualquer bairro encontramos uma farmácia verde, com remédios feitos de plantas. Por outro lado, o nosso conhecimento em relação às propriedades medicinais dos vegetais marinhos é incipiente. Como comparação, o Japão movimenta US$ 1 bilhão por ano com o comércio de algas marinhas e seus subprodutos”, disse.

Pioneiro no uso de algas marinhas na alimentação, o Japão é o maior produtor e consumidor mundial da planta, que possui espécies mais ricas em vitaminas C e B do que frutas como a laranja, por exemplo.

“Isso explica por que os japoneses não costumam ter muitos casos de gota, uma doença relacionada à nutrição, por exemplo”, afirmou Yocie. A pesquisadora também salientou o papel importante que as macroalgas desempenham para a biotecnologia por sua capacidade de encapsular células animais e vegetais.

Farmácia marinha

O segundo maior produtor mundial de algas marinhas é o Chile, o que permite traçar uma perspectiva de produção brasileira de algas em escala comercial.

Para tal produção, é importante a fertilização em laboratório, de modo que se preserve o meio ambiente. Essa preocupação foi colocada por outra participante da mesa-redonda, Nair Sumie Yokoya, do Instituto de Botânica de São Paulo, que apresentou parte de seu trabalho de pesquisa.

O trabalho é realizado no âmbito do Projeto Temático “Estudos de bioprospecção de macroalgas marinhas, uso da biomassa algal como fonte de novos fármacos e bioativos economicamente viáveis e sua aplicação na remediação de áreas impactadas (biodiversidade marinha)”, coordenado pelo professor Pio Colepicolo Neto, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), e apoiado pela FAPESP – o projeto integra o Programa Biota-FAPESP.

Segundo Nair, no litoral brasileiro foram catalogadas 779 espécies de algas que habitam desde a região dos mangues até grandes profundidades. Para preservar esses ambientes ela defende a reprodução in vitro e o cultivo das algas comerciais de modo a evitar o extrativismo predatório, que poderia levar até a escassez de algumas espécies.

Já existem no país, segundo Nair, alguns cultivos experimentais cuja reprodução é feita por meio do método de biopropagação. Isso evita a retirada de mudas do ambiente natural.

Segundo Nair, o Brasil tem grande potencial biotecnológico em sua flora marinha, que pode fornecer substâncias com propriedades antitumorais, antibióticas, antiinflamatórias e antitrombóticas. Há também espécies que apresentam grande resistência aos raios ultravioleta, podendo ser utilizadas na prevenção ao câncer de pele.

Essas substâncias são fruto de várias interações a que essas plantas são submetidas no ambiente marinho. “Para desenvolver estratégias de defesa nesse ambiente complexo, as algas produzem um grande número de compostos químicos”, explicou.

“Mesmo com todo potencial, o Brasil utiliza pouco essas riquezas marinhas. Trata-se do terceiro recurso aquático mais usado no mundo, movimentando de US$ 5 bilhões a US$ 6 bilhões por ano, mas aqui o uso é incipiente”, disse Nair.

Anticoagulante

Hugo Rocha, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, foi o terceiro participante da mesa-redonda e descreveu sua pesquisa sobre polissacarídeos sulfatados. Trata-se de moléculas encontradas somente nas algas e nos animais, mas as plantas aquáticas os produzem em quantidade e variedade muito maior, o que implica importante potencial farmacológico.

Rocha estudou as fucanas A e B, que são famílias de polissacarídeos sulfatados extraídos principalmente de algas marrons e que demonstraram ser um poderoso anticoagulante. “O principal anticoagulante comercializado hoje, a heparina, foi descoberto na década de 1930 e, desde então, não surgiu nada para substituí-lo”, disse.

Um dos grandes problemas causados pelos anticoagulantes está justamente na potência de seu efeito, impedindo a coagulação do sangue até mesmo em casos extremos, o que resulta em hemorragias.

Diferente da heparina, a fucana mostrou um risco bem menor de hemorragia, mostrando-se um substituto promissor do anticoagulante atual. “Além disso, a heparina é derivada de suínos e bovinos e a sua substituição pela alga representaria uma vantagem produtiva”, afirmou.

Reportagem de Fabio Reynol, na Agência FAPESP, publicada peloEcoDebate, 30/07/2010


Enviado pela Geisy

Declínio da população de fitoplâncton ameaça cadeia alimentar marinha

O declínio secular de algas minúsculas, denominadas fitoplâncton, pode comprometer a cadeia alimentar nos oceanos, inclusive o consumo humano de pescado, revelou um estudo [Global phytoplankton decline over the past century, Daniel G. Boyce, Marlon R. Lewis & Boris Worm, doi:10.1038/nature09268] publicado esta quarta-feira na revista científica Nature.

Os organismos microscópicos, que são a base da vida animal marinha, de camarões a baleias, estão desaparecendo em todo o mundo à taxa de 1% ao ano, afirmaram cientistas. Desde 1950, a massa de fitoplâncton despencou em cerca de 40%, provavelmente por causa do impacto acelerado do aquecimento global, ressaltaram.

“O fitoplâncton é o combustível que move os ecossistemas marinhos”, disse o principal autor do estudo, Daniel Boyce, professor da Universidade Dalhousie, na província canadense da Nova Escócia. “Um declínio afeta toda a cadeia alimentar, inclusive os humanos”, afirmou. Reportagem da AFP.


O ritmo deste declínio, maior nas regiões polares e tropicais coincidiu com o ritmo com que se aquecem as temperaturas da superfície dos oceanos, como resultado das mudanças climáticas, acrescentou o estudo.

Como todas as plantas, o fitoplâncton precisa de luz do sol e nutrientes para crescer.

Mas oceanos mais quentes ficam mais estratificados, criando uma “zona morta” na superfície, aonde menos nutrientes chegam das camadas mais profundas.

Segundo os cientistas, as descobertas são preocupantes.

“O fitoplâncton é uma parte crítica do nosso sistema de suporte planetário – ele produz metade do oxigênio que respiramos, reduz o dióxido de carbono na superfície e, por fim, sustenta toda a indústria pesqueira”, explicou Boris Worm, co-autor do estudo.

Boyce e seus colegas combinaram dados históricos e de alta tecnologia para medir a redução progressiva das minúsculas algas.

Satélites forneceram as medições mais precisas, no entanto, imagens utilizáveis do espaço feitas da biosfera oceânica terrestre só se tornaram disponíveis a partir do fim dos anos 1990, um período muito recente para demonstrar tendências de longo prazo.

Para permitir a viagem no tempo, Boyce e seus colegas compilaram registros desde o fim do século XIX, usando um disco branco de 20 centrímetros colocado dentro do mar a uma profundidade tal que o observador o perdesse de vista.

Ocorre que o grau no qual a luz penetra na camada superior do oceano é uma boa medida da concentração de clorofila encontrada no fitoplâncton.

O estudo “não faz um bom prognóstico de ecossistemas pelágicos ou ecossistemas de mar aberto em um mundo que, provavelmente, ficará mais quente”, ressaltaram, em um comentário David Siegel, cientista da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, e Bryan Franz, biólogo oceânico do Centro de Voos Espaciais Goddard da Nasa.

Em um estudo separado [Global patterns and predictors of marine biodiversity across taxa, Derek P. Tittensor, Camilo Mora, Walter Jetz, Heike K. Lotze, Daniel Ricard, Edward Vanden Berghe, Boris Worm, Nature (28 July 2010) doi:10.1038/nature09329 Letter], também publicado na Nature, uma equipe de cientistas chefiada por Derek Tittensor, também de Dalhousie, descobriu um vínculo estreito entre as temperaturas marinhas e a concentração de biodiversidade dos oceanos.

Em mais de onze mil espécies, de zooplâncton a baleias, o único fator ambiental vinculado a todas as espécies é a temperatura.

“Este vínculo sugere que o aquecimento dos mares, como o provocado pela mudança climática, pode rearranjar a distribuição de vida marinha”, disse Tittensor em um comunicado.

Reportagem da AFP, no UOL Notícias.

EcoDebate, 29/07/2010


Enviado pela Geisy

Pesca de tubarão no Pará leva a ação de R$ 1 bi




Uma empresa de Belém comercializou ilegalmente 24 toneladas de barbatanas de tubarões, segundo documentação levantada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

O crime ambiental equivale ao abate de 280 mil desses animais, de acordo com cálculo da ONG Instituto Justiça Ambiental, que processa a empresa em R$ 1,38 bilhão pelos danos ambientais --ação civil pública protocolada na semana retrasada.

O valor cobrado à empresa Sigel do Brasil pode parecer alto. Mas, segundo Leandro Aranha, chefe da Divisão de Fauna e Pesca do Ibama do Pará, "perto do impacto ambiental, com tubarões sumindo, é até muito pouco".

Felício Ponte, procurador do Ministério Público Federal de Belém, afirma que a ação "tem grande chance de vencer", apesar da tradicional demora com recursos.

Além das multas que a empresa já sofreu via autos de infração do Ibama (que chegavam a cerca de R$ 200 mil), e da ação civil da ONG, o procurador quer abrir processo criminal. "É preciso verificar quais pessoas comandam a empresa", explica.

Os autos de infração do Ibama se referem à falta de documentos válidos para a atividade da empresa; à repetida ultrapassagem do limite mensal de captura, equivalente a uma tonelada de barbatanas; e também ao fato de que as carcaças dos animais correspondentes às barbatanas não foram apresentadas. Matar os tubarões só para retirar as barbatanas é proibido.

Aranha, do Ibama, afirma que a fiscalização faz parte de uma ofensiva na área que ocorre no último ano e meio. Mas a ação se concentrou na Sigel, processadora das barbatanas, por ser a principal exploradora do animal, explica Cristiano Pacheco, advogado e diretor da ONG.

Como sucesso anterior, ele cita ação já deferida de R$ 70 milhões no Rio Grande do Sul, aberta em 2008 e também envolvendo a exploração de tubarões. A multa ainda não foi paga, mas todos os bens ligados à empresa infratora (sem relação com a Sigel) estão sendo protestados, como já ocorreu com um automóvel e um apartamento.

ESPÉCIE AMEAÇADA

Entre as espécies de tubarão pescados pela Sigel está o grelha, ameaçado de extinção. No Rio Grande do Sul, foram citadas as espécies tubarão-anjo e o cola-fina.

"Os brasileiros precisam saber que a área costeira amazônica é a mais rica do país em biodiversidade marinha", diz Pacheco. Essa pes ca descontrolada do tuba rões,"topo de cadeia", com pleta, "coloca em colapso ecossistemas marinhos da região" e "vai contra o direito à vida de cada animal".

E o pior, segundo estima o diretor da ONG, é que essa se ria só a ponta do iceberg. Ele
estima que 70 vezes mais tu barões escapam da fiscaliza ção do Ibama e são abatidos.
Também "não sabemos se empresas estejam passando a exportar por outros Esta dos", diz Aranha, do Ibama.

(Retirado do site: http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=336946)

domingo, 25 de julho de 2010

Pescador captura Raríssima lagosta de duas cores!!


Um pescador de Yorkshire (Inglaterra) capturou uma raríssima lagosta: o animal tem duas cores e é raríssimo - uma ocorrência em cada 50 milhões! O exemplar foi chamado de Harley Quin (Arlequina, a namorada do Coringa, de 'Batman').

A lagosta foi repassada ao centro de vida marinha de Scarborough. Especialistas acreditam que Harley Quinn tenha 6 anos. Ao que parece, ela escapou da panela.

"Já houve lagostas de coloração incomum, mas esta é impressionante porque as duas cores estão separadas por uma linha que passa pelo centro da carapaça. Esta lagosta é a mais estranha que já se viu", disse ao "Daily Mail" Todd German, porta-voz do centro.



Contribuição do queridíssimo Rhuan henrique

sexta-feira, 23 de julho de 2010

40 Dias de Embarque



Depois de dar uma parada por causa da cobertura da Copa do Mundo de futebol, o Santa Catarina Em Cena está de volta no próximo sábado, dia 24 de julho, com o especial 40 Dias de Embarque.

Em dois episódios, o especial mostra o universo da pesca oceânica, fazendo um diário de bordo da viagem de embarcações para pontos que ficam milhas distantes do litoral catarinense.

O documentário revela o cotidiano da tripulação de um barco atuneiro. Na tela, a operação de fisgar o peixe, seus segredos, perícia e destreza. Ao mesmo tempo, a partir dos relatos de dezenas de pescadores, acompanhamos as adversidades, lutas e emoções da profissão.

Com um caráter profundamente introspectivo, 40 Dias de Embarque conta com trilha sonora original, pontuada pela inserção de textos em linguajar inspirador que expandem os significados dos depoimentos coletados.

O especial, uma produção da Conceito Comunicação e Ideias, vai ao ar nos dois próximos sábados, dias 24 e 31 de julho, às 12h, na RBS TV.

Veja a galeria de fotos do especial
Reveja outros especiais do SC em Cena

Retirado do site: http://wp.clicrbs.com.br/rbstvmais/2010/07/15/40-dias-de-embarque/?topo=48,2,18,,,48

Greenpeace lança no Japão uma lista de espécies de peixes consumidos no país que estão ameaçados de extinção, como o atum azul.


O Greenpeace do Japão divulgou hoje uma lista vermelha de 15 espécies de peixes em perigo de extinção consumidos hoje no país. Entre as espécies ameaçadas, estão cinco diferentes espécies de atum.

Os japoneses são responsáveis por 25% do atum consumido no mundo, incluindo o ameaçado atum azul. Com um número tão relevante, o Greenpeace pretende com a lista chamar a atenção da população japonesa de restaurantes e de varejistas para evitar as espécies presentes na lista vermelha.

País com o maior consumo per capita de frutos do mar no mundo, o Japão abrigará este ano a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), quando líderes determinarão a ampliação de áreas oceânicas onde serão proibidas a pesca e as atividades industriais com o objetivo de ajudar os oceanos a restaurarem seus estoques marinhos. É uma oportunidade de o governo japonês se posicionar a favor das espécies ameaçadas.

"A temporada de pesca do atum azul, que começa este mês, é somente um exemplo de como as indústrias pesqueiras e os governos estão tornando nossos oceanos vulneráveis”, disse Wakao Hanaoka, responsável pela campanha de oceanos no Greenpeace Japão.

Para ele, a falta de controle no processo levou a pesca de atum azul à beira do colapso em todos os oceanos do mundo. "Esse cenário se repetirá com outras espécies de atum caso ações urgentes para defender nossos mares e proteger espécies não sejam tomadas imediatamente. Está na mão dos supermercados, fornecedores de restaurantes e consumidores tomar as atitudes que os políticos não tomaram. Apenas depois disso as gerações futuras poderão ter oceanos saudáveis”, afirma.

No topo da lista de peixes ameaçados produzida pelo Greenpeace Japão, o atum azul é pescado por meio de destrutivas embarcações de arrasto no mar do Japão e em outras partes do mundo, como no Mediterrâneo. Sua carne é muito valorizada e tem levado à pesca predatória da espécie. Por vários anos, 90% de todo o atum azul pescado era de indivíduos com menos de um ano de idade, o que levou a espécie à beira do colapso.

Este ano o Greenpeace entrou em ação no Mediterrâneo para pedir o fim da pesca do atum azul no Atlântico com o objetivo de permitir que a espécie se recupere e futuramente sua pesca seja retomada. "É hora de estabelecer uma rede global de reservas marinhas, incluindo áreas de proteção das espécies de atum no mundo. Como anfitrião da CDB, o Japão tem a oportunidade de demonstrar liderança na proteção dos oceanos”, diz Hanaoka.

As áreas prioritárias consideradas pelo Greenpeace incluem zonas de desova do atum azul no mar do Japão, o mar Mediterrâneo e áreas do oceano Pacífico.

Retirado do site: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Atum-azul-no-vermelho/?sms_ss=twitter